Pués que na realidade nem vou estar em Portugal no dia 11, se tudo correr bem devo estar para aqui estendido com tranquilidade. Ainda assim, não posso deixar de largar a minha doutorice sobre a matéria explicando o porquê da minha intenção de voto, sabendo de antemão o tremendo impacto que isso terá na povoação de Alijó e quiçá mesmo Cedofeita.
Sim, porque já basta o trauma psicológico que uma mulher tem de suportar, para ainda ter de ser punida e humilhada pela sociedade. Sim, porque o argumento monetário sobre o que as interrupções iram custar ao estado, é coberto de ridiculo no pais das Otas e dos mega-novos estádios de futebol sempre vazios. Sim, porque basta de hipocrisias bacocas no pais das aparências forjadas, pois todos correm a Badajoz quando a coisa corre mal. Sim, porque por mais que um gajo teorize nunca saberá o que é levar até ao fim os riscos de uma gravidez. Sim, porque um filho para vir ao mundo deve ser desejado, querido pelos pais, recebido em condições. Sim, porque é altura de dar meios técnicos e humanos aquilo que há muito se pratica em vãos de escada. Sim, porque independemente da gramática da pergunta em referendo, o que está em causa é a despenalização de um vergonha pública sofrida em privado. Sim, porque isto nada tem que ver com politica nem com partidos, tem a ver com o exterminio de um sub-mundo de parideiras e ratas de sacristia. Sim, porque Sim.
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