Daqui até fevereiro vamos ter oportunidade de voltar a falar neste assunto , aliás vamos ter concerteza vontade de deixar de ouvir falar nisto tal vai ser o massacre que por ai vai jorrar na media. Por isso , acho prudente irmos falando, assim aos poucos , até porque isto tem muito que se lhe diga .
Hoje ouvia na rádio uma senhora pelo Não ,argumentar que as ditas interrupções passariam a ser financiadas por todos nós , via impostos/min saúde, e que por isso não queria contribuir com os seus impostos para actos criminosos , conhecendo maneiras melhores e prioritárias como destino para as nossas contribuições . Certo. Compreendo a dita criatura , e ao pôr-me no seu lugar e analisando a questão num prisma meramente economicista tem a sua lógica .
Por outro lado, se formos analisar esta questão pelo prisma impostos/utilização , mais força ganha o SIM, pois ao contrário dos estádios do Euro2004 , e mais dos 400 milhões de euros que vão ser enterrados na Portela até 2010 , esta medida visa um imediato reflexo no nivel de vida das mulheres portuguesas e consequentemente do seu agregado familiar . Nesta situação especifica , não vamos construir elefantes brancos que um dia talvez tragam retorno ao pais , tratam-se de medidas objectivas com resultados e impactos imediatos .
É certo que não se anulam más medidas de gestão , praticando-se outras más medidas de gestão mesmo que fosse esse o caso que não julgo ser,pois não me parece que esta questão possa ser analisada desta forma, mas até de um ponto de vista meramente económico a má aplicação dos fundos é um péssimo argumento social, pois estamos a referir-nos a Portugal com todo o historial de despesismo inerente .
(continua...)
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