Estão uns oficiais 0º graus em Madrid. Uma frente polar ártica e mais uns termos Anthimio-de-Azevedianos, sofro nos fundilhos o que estes hermanos apelidam do inverno mais quente dos últimos anos. Tenho a planta do calcante firmemente marcada tipo braille, pelo sal deitado pelo Ayuntamento por forma a impedir que os trauseuntes se esmerdalhem pelo chão fora.
Banda Sonora; Braille na Paróquia, Rui Veloso.
É comovente ver a preocupação do Ayuntamento com a saúde dos seus votantes, até porque em terra de bombas quer-se o povo com as pernas inteiras caso seja necessário dar uma de Obikwelu, por essas calles fora.
Vale. Ontem em aceso debate direita-esquerda na Telemadrid, referiram-se a Rozé Saramago como um dos ilustres membros intelectuais da esquerda espanhola. Na manifestação anti-terrorismo, a careca do Rozé era das mais brilhantes na frente da multidão. Pués, se o Rozé adoptou Espanha desde há muito como ninho permanente, acho bem que se envolva na sua vida social, e em nada discordo desta adoptação por parte dos espanhóis, pois o mesmo fizemos com figuras como Gulbenkian, ou mesmo o saudoso batutas Thilo. É natural pá.
Thursday, January 25, 2007
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